Uma mulher de luta na Presidência do DAICO

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Luíza é moradora de Icoaraci e militante de esquerda desde a sua juventude. Na década de 90 participou ativamente dos movimentos pastorais da Igreja de São João Batista em Icoaraci.
Filiada ao PT desde 1997, Luíza compõe a direção do Partido no Distrito de Icoaraci. Foi conselheira do Orçamento Participativo do Governo do Povo de Belém, no período de 1997 a 2000. Teve importante atuação na coordenação do Fórum em Defesa do Meio Ambiente de Icoaraci.
No distrito, sempre esteve à frente das lutas dos movimentos de Mulheres como o MMCC. Ajudou a Organizar a combativa Associação de Moradores da Rua Tancredo Neves-AMOTANN.
Acompanhou a Marcha dos Cem Mil, em Brasília, em 1999 e Participou do Fórum Social Mundial em Porto Alegre, em 2002.Por sua inegável capacidade de articulação política e de organização das lutas dos trabalhadores no Distrito de Icoaraci, a militância do PT está apresentando o nome da companheira para assumir a presidência do Partido no Daico.

CARTA ABERTA DO CANDIDATO JONES

quarta-feira, 21 de outubro de 2009


Companheiras e companheiros do Partido dos Trabalhadores,
Sou candidato a presidente municipal do PT, em nome do movimento Mensagem ao Partido.



Temos uma grande tarefa pela frente: eleger nossa companheira Dilma Presidente da República! Entendemos que essa tarefa interligada à eleição de uma grande bancada parlamentar do Estado do Pará, à reeleição da nossa Governadora Ana Júlia, à construção de uma política de alianças nucleada pelas forças de esquerda, à mobilização dos movimentos sociais. Sobretudo, entendemos que essa grande missão só acontecerá se estivermos estreitamente ligados às esperanças do povo tucuruiense em ganhar as eleições em nosso município. Nosso presidente Lula, junto com a Governadora Ana Júlia, que representam esse projeto e temos certeza que estaremos juntos, democraticamente, participando desse grande projeto chamado PT, chamado Tucuruí, chamado socialismo.
Defendo uma revolução democrática em nosso município, com a realização de grandes transformações, construindo uma nova ordem no diretório municipal, garantindo os direitos às mulheres, negros, liberdade de orientação sexual, reconhecimentos dos direitos das comunidades indígenas, espaço e liberdade para a juventude, respeito e solidariedade entre gerações.
Sabemos que é preciso avançar mais: Na democracia, com a participação dos movimentos sociais;

Na luta pela igualdade, em especial nossos irmãos e irmãs tucuruienses Cabe ao presidente do PT de Tucuruí construir, junto com o diretório municipal, um papel programático para o nosso partido. O papel de construir diálogos e direção para as grandes disputas que transcorrem no município e no governo a partir de posições bem definidas. Ao PT cabe construir-se para dirigir suas conquistas institucionais e influir politicamente nos grandes temas municipais, junto com as lutas sociais e os grandes movimentos democráticos da sociedade tucuruiense. Cabe discutir e construir posições com os nossos companheiros da bancada de vereadores do PT e nos movimentos sociais, com autonomia e com posições claras.
Nossa bancada de vereadores precisa dessa referência construtiva, de diálogo e de atuação conjunta com a direção partidária. Nosso grande eleitorado precisa perceber uma atuação coerente dos nossos vereadores. Precisamos de um forte bloco parlamentar de esquerda e de alianças que sustentem efetivamente uma oposição propositiva ao governo Municipal. Nossa atuação parlamentar deve estar em sintonia com a opinião pública democrática e com os interesses sociais que representamos! Nossa luta deve comportar uma atuação coerente e digna do PT no parlamento e frente ao município.
Uma nova relação com os movimentos sociais é fundamental. É preciso enraizar o partido nos movimentos e dialogar com suas direções. E para isto é necessário que o partido erga bem alto a bandeira dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras de Tucuruí.
Uma nova relação com a juventude é fundamental. A vitalidade de um partido pode ser medida pela força de sua juventude. E um partido jovem tem tudo a ver com o reencantamento com a política e o resgate da utopia socialista.
Não há socialismo sem feminismo. Nosso compromisso com a luta das mulheres deve ser assumido como convicção e prática cotidiana. A luta pela igualdade em todas as dimensões exige o combate ao racismo. O enfrentamento das opressões diversas, a conquista da liberdade de opção sexual, integra nossa concepção de socialismo e democracia.
Aprendi que a ética, democracia e socialismo, são palavras que fazem sentido para o PT. São instrumentos de defesa do nosso partido e de afirmação de uma bandeira histórica do PT. A direita tucuruiense, ciosa dos seus privilégios e sempre corrupta, arvorou-se em defensora de uma ética que nunca defendeu e, muito menos, praticou. Essa bandeira é nossa e está na nossa origem. A direita não vencerá! É papel do novo presidente do PT assumir o compromisso ético do Partido dos trabalhadores.
Frente a tantas tarefas, precisamos de um partido organizado, democrático, consciente, com posições definidas sobre as principais questões em disputa na luta política municipal. É preciso reconstruir nossos laços com a imensa base de filiados, revalorizar a militância. Sem clientelismos, sem controles. Com democracia, formação política plural, participação em núcleos.
Nosso partido tem uma história ligada com as grandes lutas do povo tucuruiense. Peço seu apoio para ser o presidente do PT que faça jus a essa grande história.

LOURY É DAENT EM BELÉM


Militante histórico do Partido dos Trabalhadores desde a década de 80, Loury é paraense, natural de Cametá. Contabilista de formação, é morador do bairro da Marambaia há 32 anos, onde tem atuado incansavelmente na organização do movimento popular.
Em companhia de outros moradores, em 1984, Loury ajudou a fundar o combativo Centro Comunitário União, à frente do qual obteve importante atuação no processo de melhorias sociais do bairro da Marambaia, em especial na Área da comunidade do Água Cristal, que teve cerca de 70% de sua área urbanizada pelo projeto da Macro-drenagem coordenado pelo governo do Partido dos Trabalhadores.
Loury foi, por seis anos, administrador do cemitério São Jorge, onde se destacou por desempenhar uma forma mais digna no atendimento às famílias que precisaram dos serviços prestados à comunidade, principalmente aos mais carentes.
Ainda no governo do Povo, Loury foi diretor das brigadas de saneamento do distrito do Entroncamento, onde, em seguida, assumiu a função de Agente Distrital, desempenhando atividades correlatas a de sub-prefeito no distrito.
Em 1996, Loury concorreu pelo PT a uma vaga da Câmara Municipal de Belém, obtendo expressiva votação, que ajudou tanto na eleição do companheiro Edmilson Rodrigues, como na composição da base de sustentação do Governo do Povo de Belém.
Por sua trajetória de luta tanto no PT como nos movimentos populares e sociais, Loury está credenciado para concorrer à direção do PT no distrito do Entroncamento, como um autêntico lutador do povo de Belém.

DABEL É JÂNIO PRESIDENTE


Jânio nasceu em 30 de junho de 1961. Entre outras atividades profissionais foi gerente bancário e hoje é servidor público municipal do quadro efetivo da Prefeitura Municipal de Belém.
SAUDE – Funcionário eficiente destacando-se no Programa de combate á dengue que nos anos de 2000 a 2003 ajudou o programa em assunto no “Governo do Povo” a ser referência nacional no setor. Foi além, sendo nomeado secretário executivo do Conselho Municipal de Saúde passando a integrar o meio do Controle Social. Atualmente é parte coordenativa do Coletivo de Saúde da Democracia Socialista.

CULTURA – Dirigente atuante no Carnaval de Belém desde o ano de 2003 ostentando o cargo de vice-presidente da Associação Carnavalesca Nova Mangueira (CANUDOS) e o atual Secretário Geral do Gremio Recreativo, Cultural e Carnavalesco Deixa Falar (CIDADE VELHA). Um dos revitalizadores da Seresta do Carmo nos anos 90 e 2000 pela Associação dos Moradores da Cidade Velha, bem como do Bloco da Velha, um projeto cultural da mesma Associação. Ainda integra a diretoria da Quadrilha Arrastão Junino.


MOVIMENTOS SOCIAIS – Coordenou a Associação dos Moradores da Cidade Velha no período de 2006-2009, atual Coordenador de Educação e Cultura da mesma Associação. Foi eleito por voto popular no DABEL o Conselheiro da Cidade mais votado no bairro da Cidade velha, conquistando o direito de também ser diplomado Conselheiro Distrital de Belém no Congresso da Cidade no ano de 2002.


INTEGRIDADE POLÍTICA – Faz parte da Coordenação Distrital da Democracia Socialista, filiado que é no Partido dos Trabalhadores desde 05/05/2000. Sempre fez parte das chapas vencedoras de um dos Diretórios Distritais do PT desde o primeiro processo de Eleições Diretas Petistas. Sempre exerceu coordenações de campanhas eleitorais no DABEL, saindo vencedor na maioria dessas campanhas, articulando expressivo número de votos para as candidaturas que defendeu e é o atual Presidente do PT no distrito DABEL, eleito em primeiro turno, com 60% dos votos, no PED/2007. Por sua inegável capacidade de articulação política e de organização das lutas dos trabalhadores no Distrito, a militância do PT está reapresentando o nome do companheiro Jânio para ser reconduzido à presidência do Partido no Dabel.

NACOR É NOSSO CANDIDATO NO DAGUA


Nascido em Igarapé – Miri, em 1972, na região Tocantina, Nacor começou sua atuação no movimento eclesial na década de 90 na paróquia de São Judas Tadeu, sendo coordenador de grupo de jovens e da pastoral de juventude.
servidor público municipal concursado e filiado ao partido dos trabalhadores desde 2000, Nacor atua nos movimentos sociais de base, onde tem obtido conquistas importantes como: a implementação da casa família da Radional ii, destacando-se na luta pela efetivação do programa pró-moradia do conjunto Radional ii, atuou na eleição do companheiro marquinho à presidência do centro comunitário Allan Kardec, teve importante contribuição na criação do fórum de entidades e representações populares nos bairros da condor e Jurunas e foi incansável na conquista de políticas de saneamento e transporte como principais bandeiras de luta dos movimentos sociais.
na vida política, Nacor é coordenador da democracia socialista no distrito Dágua. coordenou as campanhas vitoriosas do companheiro marquinho em 2002, 2004 e 2008.
por sua trajetória de luta nos movimentos populares e sociais, o companheiro Nacor está credenciado a concorrer, como presidente, do Dágua, compondo uma chapa vitoriosa com vários companheiros de luta do Pt com atuação no distrito.

ADOLFO, A FORÇA JOVEM NO DAOUT


Marcos Adolfo Tenório, 26 anos, natural da Ilha do Outeiro, é servidor público estadual. Com atuação nas comunidades eclesiais de base, foi coordenador da Juventude Cristã Animando Itaiteua – JUCAI, fruto de uma parceria da com unidade com a Igreja Católica de Outeiro.
Filiado ao Partido dos Trabalhadores, Adolfo destaca-se por sua capacidade de organizar os movimentos sociais de luta por melhoria das condições do transporte, educação, saúde e geração de emprego e renda em Outeiro.
Na condição de militante, Adolfo ajudou a eleger o Governo do Povo de Belém do PT, em 1996, atuando incansavelmente pela reeleição do projeto popular, que reconduziu o PT ao governo de Belém em 2000. É por sua força e disposição de jovem aguerrido que a militância do PT do Daout apresenta o nome do companheiro Adolfo para concorrer à presidência do Diretório Distrital do Partido dos Trabalhadores no Daout.

J EDSON é nosso candidato no DABEN


Paraense, criado no bairro da Marambaia e há 12 anos residente no distrito do Daben, J. Edson filiou-se ao partido dos trabalhadores na década de 80, quando iniciou sua militância política, tendo participado de importantes movimentos ao lado de grandes lideranças do Pt, como a luta das categorias urbanitárias, petroleiros e rodoviários, além de ter feito oposição à direção do sindicato dos comerciários que reprersentavam os interesses da direita.
Nas décadas de 80 e 90 participou de vários eventos de formação política. à frente do movimento social ainda ajudou a construir o governo povo de Belém, inclusive foi delegado e conselheiro do orçamento participativo, tendo ajudado a aprovar demandas importantes para a cidade.
Como morador do distrito do Daben, foi conselheiro escolar por dois mandatos da escola José Alves cunha, na qual contribuiu na aproximação escola x comunidade.
Fundou e consolidou o campeonato de futebol do bairro do Tapanã, tendo coordenado tal movimento por dois mandatos. atualmente é vice presidente da associação de moradores do jardim Tapanã.
Ao disponibilizar seu nome para a presidência do diretório do Pt distrital Daben com o apoio das principais lideranças, assume o compromisso de, juntamente com a companheirada do distrito, construir um Pt que resgate seus quadros, que forme politicamente seus novos filiados, que esteja à frente das lutas do povo e que contribua com a reeleição dos nossos projetos nacional, estadual e na construção de um projeto democrático e popular para o município de Belém.

KALIFE É CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DO DAMOS



Bacharel em turismo, Kalife é um mosqueirense que sempre trabalhou com garra, ética, coerência, responsabilidade e transparência para garantir a integridade moral do Partido dos Trabalhadores e promover a Justiça Social com vistas ao desenvolvimento social solidário.
Incansável na luta movimentos populares e sociais, Kalife militou no Movimento República de Emaús (CEDECA-EMAÙS), UNIPOP e Escola Salesiana do Trabalho. Presidiu por 03 anos a combativa Associação dos Moradores e Amigos de Mosqueiro – ASMAM. Desempenhou, por 04 anos, a função de Coordenador do Movimento Cultural Religioso da Paróquia de Nossa Senhora do Ó, em Mosqueiro. É, ainda, fundador e Presidente da Associação Cultural Moqueio Tupinambá, Além de ter sido Instrutor do Curso de Capacitação Solidária, do Programa do Governo Federal, no Distrito de Mosqueiro (Período: 1999 a 2000).
Kalife tem formação política social fundamentada na justiça social e história de militância na esquerda a partir de inúmeras participações nos movimentos organizados, tais como: Lutas pela Moradia, meia passagem, distritalização e municipalização da saúde, municipalização do turismo, diminuição da tarifa de transporte para Mosqueiro, criação do Plano Diretor específico para Mosqueiro e Caratateua, para implantação e homologação da ouvidoria pública de segurança em Belém e outras.Acreditando decididamente que pode contribuir para o engrandecimento e desenvolvimento do Partido dos Trabalhadores, a militância do PT apresenta o nome do companheiro Kalife para concorrer ao pleito de Presidente Distrital do PT no Distrito de Mosqueiro

Em Marabá a mudança é necessária: Dorimar para Presidente

terça-feira, 20 de outubro de 2009



A MUDANÇA NECESSÁRIA





Dentro do histórico de um partido que desde sua fundação é presidido por uma mesma tendência que permitiu que o mais participativo e atuante dos partidos permanecesse estagnado, a parte dos acontecimentos que norteiam a realidade do município e da região, se faz necessário uma mudança radical, em busca da democratização que tanto faz parte dos nossos discursos e que anda fora da pratica. Na busca pelo retorno as origens se faz necessário um resgate a história do partido dos trabalhadores, que tinha os movimentos sociais como principais bandeiras de luta, uma vez que nossa prioridade sempre foi o ser trabalhador, que é a mola precursora deste país, que ainda nos dias de hoje vêem sendo explorado e esquecido pelas oligarquias que detém o poder financeiro, executivo e legislativo deste país, estado e município.
Em busca da verticalização, o partido necessita buscar o fortalecimento da participação popular dentro das decisões dos mandatos e das decisões do partido, tendo como parâmetro o mandato da governadora e companheira Ana Julia carepa, que tem o governo popular com o propósito de facilitar e proporcionar a participação de todos nas decisões tomadas pelo governo. Dentro deste parâmetro, visualizamos que uma mudança pode ser possível em um cenário que ainda permanece aberto as intervenções possíveis, com a expectativa de uma mudança que possa vir a somar com as ações já estabelecidas pelos governos lula e Ana Julia.
Nesse processo de expansão das ações já estabelecidas pelo governo federal, estadual e municipal, o diretório municipal pode trabalhar com o máximo empenho na divulgação das ações dos governos, fortalecendo o compromisso entre a base e partido, uma vez que ambos devem andar lado a lado na construção de uma democracia mais justa e igualitária.
A mensagem surge nesse contexto, fazendo um balaço critico da organização partidária recente, com o desmantelamento dos organismos de base, escassos espaços de formação política e o declínio da transparência e financiamento militante do partido. Resgatando a importância do PT para o município e para o povo Marabaense e conclamando os militantes e filiados a repensar o partido e organizar uma alternativa que não seria por fora do PT, mas pela refundação daquele que já era o maior partido de esquerda da America Latina, que havia freado as agendas de privatização e engatinhava no sentido de trazer importantes vitórias e conquistas para amplas parcelas do povo.
Propomos para o PT de Itupiranga, que o novo código de ética não seja um mero texto escrito, mas uma conduta militante cotidiana do partido. A nova direção deve se empenhar em conduzir um amplo processo educativo com formação para as comissões éticas e para os militantes do partido no sentido de resgatar as práticas republicanas, inibir as filiações em massa e outros desvios de condutas.



O PARTIDO DOS TRABALHADORES QUE QUEREMOS:



Retorno fiel as origens que defendiam a classe trabalhista antes da busca incessante aos interesses pessoais e individuais, origem esta que levou o partido a atingir seu apogeu em regiões mais populosas e complexas como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, que se tornaram palco de uma transformação maciça na forma de se fazer política voltada as categorias de base.
A mensagem que traz a mudança necessária observa que é trazendo de volta os militantes que construíram a história deste partido que conseguiremos avançar nas conquistas por espaço nos territórios regionais, e que teremos força de colocar em pratica o projeto de reeleição da companheira Ana Julia Carepa ao governo do estado e contribuir na eleição da Companheira Dilma, para dar continuidade ao projeto já iniciado com grande êxito pelo então presidente e companheiro Lula.
Propomos que um novo partido seja estabelecido, é hora de radicalizar, colocar em funcionamento secretarias que até então só existiam no papel, ativar a tesouraria do partido para que o diretório municipal possa caminhar por conta própria e reorganizar a casa. Uma reestruturação que comece pela base, desde espaço físico digno para funcionamento, onde nossos filiados e militantes possam ser atendidos e fazer uso como lhes é de direito, mas não de fato.
Necessitamos de uma política de comunicação eficiente, onde nossos militantes e filiados possam se apropriar das informações necessárias sobre os nossos governos, mas não só informar por informar, mas com o objetivo de atingir parcelas do povo que também não façam parte dos quadros do PT, por isso as informações têm que ser precisas e atuais, sempre dentro do contesto da atual conjuntura, consolidando os feitos de uma história de luta.


O PT NA SUA PLATAFORMA POLITICA DEVE DEFENDER:



· A redução da jornada de trabalho sem redução de salário, políticas de geração de emprego e ampliação da renda do trabalhador;
· Luta pela reforma agrária;
· Defender melhores condições de vida, acesso a emprego, terra, educação, esporte e lazer à juventude;
· Defender o direito das mulheres ao seu corpo, o direito de não sofrer violência, o direito ao trabalho e de iguais condições que os homens;
· Defender a livre expressão sexual e o direito de não sofrer violência física e moral, assim como o direito GLBT de casarem e constituírem família;
· Lutar contra o racismo e qualquer forma de preconceito ainda existente;
· O PT deve ter compromisso com a preservação e defesa da Amazônia;
· Priorizar as eleições majoritárias, como o caso da reeleição da companheira Ana Júlia Carepa, e conduzir com maestria o processo de eleição da também companheira Dilma Rousseff, que tem o papel de continuar o projeto do PT iniciado pelo presidente LULA, além da reeleição do companheiro Benjamin Tasca nas eleições de 2012;
· Resgatar a identidade perdida do partido, trazendo de volta os movimentos sociais que faziam deste o partido dos trabalhadores que conhecemos;
Neste sentido apresentamos a documentação que comprova a inscrição chapa que concorrerá a presidência do partido e o diretório municipal, a composição do conselho de ética e fiscal, comprovantes de quitação e a chapa de delegados ao congresso do partido dos trabalhadores, para sua efetiva regulação.

Deusa é candidata em São Felix do Xingu


Eu, Deusanira Santos, popular “Deusa” nascida em São Félix do Xingu, residente e domiciliada a Avenida Antonio Marques Ribeiro, no centro. Venho aqui contar um pouco da minha história para você companheiro/companheira.
Sou militante do PT há 25 anos, ajudei no Movimento Pela sobrevivência da transamazônica, militante nos conselhos, sindicatos e associações, Presidente do conselho do Meio Ambiente e Conselho Municipal de Mulheres Ir. Dorothy, ex-presidente do PT, sou membro da executiva na formação política. Militante na marcha mundial de mulheres, professora e hoje trabalho como apoio administrativo e presidente do conselho escolar na escola municipal Carmina Gomes.


Minha luta será em prol:
*Revigorar a vida interna do PT no nosso município.
*Continuar a luta pela igualdade de direitos das mulheres, negros índios, idosos, crianças e jovens.
*Reorganizar os núcleos do partido.
*Lutar pela democracia participativa.
*Construir a nossa candidatura própria. Entre outras ações relevantes.

Dra. Ely, candidata consensual à presidência do PT de Maracanã


NOSSA CANDIDATA a presidência do Partido dos Trabalhadores no município de Maracanã - PA pela chapa “Por um partido unido e forte”



Mulher, mãe, odontóloga e militante em defesa das classes menos favorecidas de Maracanã. MARIA ELIZABETH BARROS DIAS graduou-se em 1979 pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Foi diretora da Unidade de Saúde de Carananduba (Mosqueiro) no primeiro governo petista eleito na capital da Amazônia. Foi coordenadora da candidatura vitoriosa de Ana Júlia ao Governo do Estado do Pará no município de Maracanã e Região.
Foi candidata a vice-prefeita na chapa com o PV em 2008 para garantir a unidade do partido. Sempre está presente na luta pela aquisição de recursos para o município de Maracanã. Companheira militante da Tendência da Governadora- a Democracia Socialista, do Partido dos Trabalhadores. Sua história tem origem nos movimentos sociais, na participação em ações sociais desde sua vida estudantil, em defesa das mulheres e em seu exercício profissional como odontóloga. Tem larga experiência na área da saúde. Hoje atua profissionalmente no governo petista do companheiro WAGNER CURI no município de Salinópolis, prestando relevantes serviços ao povo.

Biografia de Fernando, companheiro de luta em Conceição do Araguaia


Fernando de Paiva Gomes é filho de um petista aguerrido, José Batista Gomes, conhecido como “Batista do Basa”. Nascido em Goiânia em 08 de novembro de 1974. Casado com Cecilia Villela Amaral e tem 2 filhos, Laura e Felipe.
Passou a vida inteira residindo no Norte do País. Em Xapuri, município pequeno do Estado do Acre, no inicio da década de 80, viu seu pai começar as primeiras discussões do recém criado Partido dos Trabalhadores. Naquele lugar havia um Sindicato de Trabalhadores forte e lutador, e dentre os sindicalistas estava Chico Mendes, amigo de seu pai. Iniciou seus estudos em Ji-Paraná, Estado de Rondonia, depois, em virtude da transferência do pai bancário para o Estado do Pará, conheceu a melhor cidade do País: Conceição do Araguaia, lugar das “lindas praias”(trecho da música de Osiel santos).
Estudou, como muitos conceicionenses, na Fundação Bradesco, e se viu obrigado a ir para Goiânia iniciar o 2º grau. Na capital de Goiás, participou em 1992 do movimento dos “caras pintadas” a favor do impeachment do Fernando Collor de Melo. Também participou de Centro acadêmico ligado ao PCdoB e ao PT. Foi aprovado no concurso do Banco da Amazônia SA em 1997, trabalhando na agência de Conceição do Araguaia até 2004. Foi um dos maiores analistas de projetos do Pronaf do Sul do Pará, beneficiando mais de 4000 famílias da região. Graduou-se em Direito pela Fundação e Universidade de Tocantins, saindo do BASA para advogar em parceria com a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e Sindicatos de Trabalhadores Rurais. É advogado militante nas causas sociais, de pensamento socialista, de defesa de trabalhadores e trabalhadoras. Especialista em Direito e Processo do Trabalho, teve como tese o combate ao trabalho escravo. É filiado ao PT há mais de 10 anos.
O grande responsável por sua filiação foi o companheiro e amigo Olinto Domingos Vieira, conhecido apenas como “semente”. Foi aprovado nos concursos Tribunal de Justiça do Pará, como escrevente, em 2001; Banco da Amazônia SA, como advogado, em 2007; Tribunal Regional do Trabalho do Paraná, como técnico do judiciário, em 2007; passou por algumas fases de concursos para Juiz do Trabalho; aprovado como assessor jurídico no concurso realizado pelo Município de Conceição do Araguaia em 2005. Foi assessor Jurídico da Secretaria de Saúde, na gestão de Domingas Alves de Sousa.
Trabalhou como Secretário de Infra-estrutura e Obras em 2008, onde realizou inúmeros benefícios a comunidade do campo e da cidade, como por exemplo a praça da esperança localizada próxima a rodociária, tendo como custo aproximadamente R$ 10.000,00; iniciou as obras de bloqueteamento na Benedito Rocha (parte integrante da conhecida “baixa da égua”); recuperação e construção de estradas, bueiros e pontes. Nas duas últimas eleições municipais (2004 e 2008), advogou para o partido gratuitamente. Foram as grandes eleições vitoriosas do PT, confirmando Alvaro Brito Xavier como um dos grandes lideres do Partido e um dos maiores administradores municipais do Estado do Pará. Também teve participação decisiva nas eleições da Câmara Municipal em 2007, elegendo como presidente Itamar Machado Mendes, conhecido carinhosamente como “Cotão”, também um dos grandes lideres do partido. Desde janeiro de 2009 exerce a função de Procurador Jurídico do Município.

Debate com os candidatos ao PT nacional em Belém reúne mil pessoas

sábado, 17 de outubro de 2009


Os candidatos ao PT nacional participaram em Belém de um debate sobre o PED-2009. O evento foi realizado no Hangar Centro de Convenções, e reuniu cerca de 1 mil militantes entre lideranças das tendências do PT do interior do estado, parlamentares,Secretários de estado, lideranças do movimento popular e juventude e vários coletivos que, historicamente, compõem a formação do Partido dos Trabalhadores.

Os temas destacados do debate entre os candidatos e a militância foram a política de alianças do PT e as eleições 2010.

Alianças


As divergências visíveis nesse sentido refletem a democracia exercida no interior do PT como uma característica histórica da formação polít ica de lideranças .
"Nós não estamos convencidos de que pra sermos vitoriosos em 2010 temos que firmar alianças com PMDB. Temos é que retomar o sentido da política do PT nas suas bases sindicalistas, afinado com as experiências de esquerda da América Latina contra o capital e pelo socialismo" afirmou Serge Goulart, que usa como slogan de campanha "Virar a a esquerda e reatar com o socialismo".

E por sua vez Dutra se manifesta: " Esse PED tem que refletir no interior do partido e pra sociedade brasileira uma abertura de canais de participação popular, da militância, da juventude e demais setores que fortalecem e fazem diferença na construção do Partido dos Trababalhadores, e que vão em 2010 levar a presidência da República uma mulher a governar pela primeira vez na história desse país. E pra isso, vamos ter que discutir sim, enfrentar sim as possibilidades de sem ter Lula nas urnas, alianças com PMDB. E estamos que estar preparados pra esse debate,e o PED pode amadurecer essa questão".

Rumo a 2010

A candidatura da companheira Dilma à presidência da República pelo PT foi o ponto de convergência do debate. Não só os candidatos manifestavam essa energia política, mas sobretudo a militância que respondia, quando esse tema era colocado reiteradas vezes:

"Em 2010, vamos ter uma batalha política contra a burguesia desse país. Temos as plenas condições de mobilizar o povo brasileiro novamente no campo da esquerda, travar um grande debate ideológico com participação dos movimentos sociais e levar à presidência uma mulher com capacidade política de direção, como já demonstrou sua trajetória", enfatizou Iryni Lopes.

" O PED é um início da promoção de um amplo debate, democrático sobre questões internas que devam caminhar pra ser aprofundadas, porque em 2010, temos uma meta geral de eleger a Ministra, companheira Dilma a um pleito histórico", disse Magela.

" Temos claros alguns debates, como a reforma agrária que tem que ser enfrentados na história desse partido e desse país, as questões aqui no Pará relativas à terra e à política de alianças etc. Mas, no interior desse conjunto de debates, temos lá na frente que entender o PED como um passo para fortalecer o debate sobre as eleições 2010", finalizou Sokol.

Recado de Cardozo

O debate com os candidatos é o início de uma rodada de encontros das candidaturas à direção com a militância. E no Pará, no campo da DS, esses temas em destaque estão colocados, a partir da candidatura de Cardozo que deixa no debate seu recado ao Pará:

" O PED é vai eleger a direção que vai conduzir o processo de eleição 2010, e tem a tarefa de coesionar esse partido à meta mais ampla de colocar novamente nosso projeto contra as elites conserv adoras desse país, eleger a Ministra Dilma à presidência , e a companheira Ana Júlia novamente governadora do Pará. O PED vai deslanchar um movimento interno para fora, vai ser o momento em que devemos chegar junto do nosso militante e dizer : venha construir o partido do socialismo, fortalecer nossa democracia.

Esse processo tem que resgatar a emoção e a razão que fazem parte da história desse partido,a ética como elemento dessa construção partidária e a afinidade ideológica que é o diferencial da nossa militância. Esse momento temos que chegar junto do nosso militante e dizer também:companheiro, companheira, não dá pra ter dúvidas, temos que impor aos neoliberais uma derrota histórica", finalizou José Eduardo Cardozo, nosso candidato da "Mensagem ao Partido" .


Keyla Negrão

Encontro de Formação da DS reúne 250 pessoas de 49 municípios

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A Democracia Socialista, coordenação – Pará, organiza um Seminário de formação para a militância em Belém. A Abertura do evento foi dia 15 de outubro, quinta-feira e participaram companheiros e companheiras de 49 municípios paraenses. Os candidatos ao PT Estadual, João Batista, e Belém, Suely Oliveira, participaram da mesa de abertura dos trabalhos, além de companheiros de governo, a governadora Ana Júlia Carepa, Cláudio Puty, Edilson Moura e o vereador Marquinho do PT.
O seminário visa fazer um debate sobre a organização do PT, a partir da candidatura da chapa “Mensagem ao Partido” que agrega vários coletivos do PT e, hoje, o maior grupo da esquerda petista, a Democracia Socialista. E este encontro serve para dar a largada de uma campanha da “Mensagem ao Partido” ao PED no Estado do Pará. “Vamos nos organizar para esses processos do PED em todos os municípios, e desejar que seja um momento de acúmulo de forças organizativas aos desafios de 2010”, disse o companheiro, candidato à reeleição Estadual, João batista.
E esse debate político do PED vai servir também para fazer um balanço das experiências, que foram acumuladas no Governo da companheira Ana Júlia, companheira da DS. “ O PED deve ser um espaço de articulação política , para fortalecer o debate de idéias sobre a missão do Partido dos Trabalhadores, mas também para reanimar a militância para as alianças com movimentos sociais, para avançar no nosso projeto de reeleger a companheira Ana Jùlia”, destacou o vereador Marquinho do PT.
O encontro reuniu nomes da DS de vários municípios paraenses, um esforço de mobilização de várias lideranças nos municípios, no sentido de expandir o debate político sobre a presença da DS no debate de políticas-macro, que se colocam na agenda do Brasil e do Pará, como ressalta O companheiro Cláudio Puty: “O PED é um encontro para estudar, para nos fortalecer, a partir de um debate da grande política, do projeto que une as esquerdas na América Latina, que alimentam o sonho de Che, o sonho socialista, que passa pela continuidade do projeto do PT, do companheiro Lula, da candidatura da Ministra Dilma, e reeleição da companheira Ana Júlia aqui no Pará, significando para a Amazônia e para o Pará um avanço de um novo modelo de desenvolvimento”.
Edilson Moura, na mesma linha, destacou que “ escrever nesse processo o projeto da sociedade que sonhamos passa pelo compromisso que temos com a continuidade dessa gestão, desse governo, e o PED é um momento da disputa politizada, de debates com a militância que garantam esse sonho”. No campo do debate em Belém, a companheira Suely enfatizou que “o PED é o momento do PT fazer um balanço das conquistas, das dificuldades, dos futuros desafios que vão levar a vitórias e transformações sociais que aqueles que passaram anos governando o Pará não tiveram coragem nem interesse de implementar. Quem alimenta o sonho de uma sociedade feliz não se curva a esses projetos que só destruíram nosso estado”, finaliza Suely.
No encerramento, a companheira Ana Júlia, governadora do Pará, que prestigiou a mesa e toda militância que veio de vários municípios, fez uma breve prestação de contas, destacando vários projetos sociais nas áreas de segurança, saúde pública, educação, ciência e tecnologia, infra-estrutura, políticas para o campo e economia rural. E deixou uma mensagem muito positiva sobre a perspectiva do processo que é alavancado pelo PED: “O Partido dos Trabalhadores tem sido nossa casa e uma trincheira dos trabalhadores nesse país contra a pobreza e as desigualdades sociais. Nossa formação sempre foi crítica, mas temos que nos alegrar com os avanços de um governo de um presidente que já marcou seu nome na história, a partir de um projeto de maior aceitação na história política desse país. E nó s, aqui no Pará, temos muitos desafios ainda, mas fizemos o que eles ( PSDB) não fizeram em 12 anos, com investimentos em projetos que beneficiam o povo mais carente da nossa Região” .
O Seminário continua durante o dia, e encerra a programação com o debate aos candidatos ao PT Nacional no Hangar, Centro de Convenções do Pará.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009



ANA SUELY MAIA DE OLIVEIRA
APRESENTAÇÃO



Suely, mulher de todas as lutas do povo!





Suely, mulher reconhecida por sua incansável luta em defesa das minorias, dos excluídos e dos injustiçados, tem dedicado toda a sua vida à luta por justiça social, democracia e liberdade.Auditora Fiscal da SEFA, com base política no movimento sindical, Suely foi vice-presidente da CUT/PA. Dirigiu, por vários anos, o Sindicato dos Trabalhadores Federais em Previdência e Saúde - SINPREVS. Foi Presidente do Sindicato dos Servidores do Fisco Estadual - SINDITAF e dirigente da Federação Nacional do Fisco FENAFISCO.
A sua atuação política faz-se presente no campo e na cidade. Na gestão do Governo do Povo de Belém, Suely foi eleita Conselheira do Orçamento Participativo - OP, nos anos de 97,98 e 2000, sendo a mais votada de Belém. Na luta dos trabalhadores rurais, por reforma agrária, Suely defende a bandeira de luta da FETRAF - Federação de Trabalhadores Rurais da Agricultura Familiar. Nos anos 90, Suely militou no MST, movimento com o qual mantém ralação até os dias de hoje.Lutadora por melhoria no âmbito da Reforma Urbana e moradia digna, Suely é coordenadora licenciada do Fórum Paraense em Defesa da Moradia. Militante histórica do PT, foi a primeira mulher, na história, a presidir o Diretório Municipal do partido por dois mandatos.
Eleita vereadora pelo PT em 2000, atuando no parlamento de forma combativa e sempre em favor dos que mais precisam, em 2005 Suely foi reconduzida pelo povo à Câmara Municipal de Belém.Em 2006, Suely disputou uma vaga à Câmara Federal. A militância do Pará lhe garantiu um saldo político de 51.000 mil votos, que ajudaram na vitória da chapa encabeçada por Ana Júlia ao governo do Pará, quando o povo decidiu conduzir, pela primeira, vez uma mulher ao comando do Governo Estadual. Por sua reconhecida trajetória de luta, Suely foi convidada pela já então governadora Ana Júlia, a assumir um cargo de primeiro escalão do Estado, à frente da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Regional - SEDURB.Que pese o status e importância da nova tarefa no governo, Suely nunca esqueceu suas origens. Lutadora do povo, mantém-se mais do que nunca fiel ao compromisso com os princípios socialistas que norteiam o PT e a DS, condição que reafirma e ratifica sua história de luta, identidade e capilaridade nos movimentos sociais.
Suely está entre os poucos ainda capazes de falar e empolgar as massas. De comprovada densidade eleitoral, Suely reúne as condições para representar um projeto socialista e coletivo, que avance em direção à radicalização da democracia como alternativa ao modelo conservador de se fazer política que orienta as ações parlamentares e cria obstáculos à participação popular nos rumos do Governo.
Enfim, não é possível contar a história da luta contra a opressão, a exploração, a injustiça e o autoritarismo, travada por muitos homens e mulheres do Pará, sem destacar a presença marcante de Suely, uma autêntica lutadora do povo!É por sua inegável capacidade de articulação política e organização das lutas das trabalhadoras e trabalhadores de todo o Estado e, particularmente, do município de Belém, que a militância do PT está apresentando o nome da companheira Suely para ser reconduzida à presidência do PT-Belém.

Uma Mulher de luta para Presidente do PT em Mãe do Rio

terça-feira, 6 de outubro de 2009


Companheira Jacione é candidata ao PT em Mãe do Rio

Nossa companheira Jacione é uma mulher de luta, esteve sempre junto com a juventude, reivindicando os direitos e organizando o povo pra segui na luta.
Sua história é nos movimentos sociais, e hoje dentro do PT, propõe um retorno as bases para construir um PT mais democrático em Mãe do Rio, sua cidade natal.
Na chapa Mensagem ao Partido a companheira Jacione, junto com muitos outros está se propondo a construir um novo PT com a força das mulheres e da juventude!

Plataforma Para o PED 2009

Por um PT com voz firme e Ativa


1- O Partido dos Trabalhadores tem uma trajetória de inegável êxito. Dos tempos em que emergiu como representação autêntica de amplo movimento dos assalariados e outros setores oprimidos ao exercício do governo federal, o PT cresceu e se tornou uma organização sólida.

Hoje, deve enfrentar os desafios de toda organização que se agiganta. O principal deles é voltar a ter uma voz ativa, de modo a ser o canal de expressão das forças que desejam construir um Brasil justo, democrático e socialista.

Como era natural, a chegada ao governo teve um efeito ambíguo sobre o partido. De um lado, significou o cumprimento de um objetivo central e é motivo de orgulho para cada um de nós. Por outro, assinalou um deslocamento do eixo de debates e decisões, tornando a vida partidária menos voltada para a discussão substantiva da agenda política do que deveria ser. É chegado o momento de, sem perder o senso de responsabilidade que nos cabe, voltar a falar dos problemas nacionais e dos caminhos para avançar em sua solução na perspectiva do socialismo democrático.

Os avanços do governo Lula

2- O governo Lula deu passos importantes para enfrentar a chaga da desigualdade. Adotou medidas voltadas para a ampliação do mercado interno, como o aumento real do salário mínimo, a desoneração de produtos da cesta básica, o crédito consignado, o microcrédito, os projetos de economia solidária, o financiamento da agricultura familiar, o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada.

Com o PAC ampliou o investimento público, dando início a uma recuperação da infra-estrutura do país e fazendo aportes nas áreas de saneamento ambiental, urbanização de favelas e habitação popular, iniciando agora um novo grande programa de moradia. Até a irrupção da crise financeira internacional, foram gerados milhões de empregos com carteira assinada, diminuíram as desigualdades regionais e aumentaram os investimentos na educação, favorecendo mais uma vez os setores mais excluídos.

O combate à miséria e à desigualdade articula-se com uma profunda reestruturação do sistema educacional. O PROUNI (Programa Universidade para Todos) já atende 500 mil jovens oriundos de famílias pobres e a expansão da rede publica de ensino superior acompanha o esforço de democratização do acesso à educação superior. A aprovação do FUNDEB (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica) amplia significativamente os investimentos na educaçao básica e pode ensejar uma verdadeira revolução nesta área.

3- Se a crise tivesse encontrado o Brasil sob hegemonia das forças neoliberais, iríamos viver outra fase de depressão prolongada, com seus pesados custos pagos pelos pobres. A enérgica e progressista atuação do governo Lula, que fez bom uso do setor público, salvo da fúria privatizante dos tucanos, impediu que isso acontecesse. Nosso governo fortaleceu o Estado na economia, chegando os bancos públicos a responder por 82% do total do crédito no momento mais agudo de crise financeira e a Petrobrás a liderar os investimentos na economia.

4- Assim, apesar da interrupção, no final de 2008, de um ciclo de crescimento que não se via há um quarto de século, agora podemos retomar a ampliação da luta contra a desigualdade, a pobreza e a miséria. Isso exige atitudes cada vez mais ousadas, desde o combate à pobreza e às formas de trabalho precarizadas, até a coragem para romper com os muros invisíveis de exclusão que cercam as multidões na periferia das grandes cidades e segregam em especial a população jovem e negra.

A candidatura Dilma e a política de alianças

5- 2010 pode significar o prosseguir no caminho aberto por Lula, ou a volta à selvageria neoliberal. Conscientes do peso dessa decisão, consideramos que a tarefa central é eleger a companheira Dilma Roussef presidente da República. Para tanto, o PT deve buscar alianças que garantam a vitória e, ao mesmo tempo, o avanço da revolução democrática, na perspectiva do socialismo democrático e ambientalmente sustentável. A base ideológica e a principal base política dessa construção deve ser o bloco de esquerda: PT, PSB, PDT e PC do B. Nossas alianças para a vitória devem ir além deles, com outros partidos que sustentam o governo, com os quais queremos construir um programa inspirado pelo bloco de esquerda.

6- Na complexa montagem das alianças, devem ser levados em conta os objetivos de fortalecimento das bancadas de esquerda, de reeleição dos cinco governos petistas e da ampliação desse número, além de reeleger e eleger governos de partidos aliados. A experiência atual demonstrou a necessidade de fortalecer as bancadas petistas e de esquerda no Congresso Nacional, pois o futuro governo, para implementar um programa de esquerda, necessitará de apoio parlamentar mais afinado com seus objetivos. Não podemos, no entanto, menosprezar a relevância que têm os governos de estado. Não é à toa que os dois pré-candidatos à presidência do campo da direita são os governadores de São Paulo e Minas Gerais.

Por um programa de esquerda para o novo momento

7- O principal adversário de um projeto distributivo radical é o grande capital financeiro, politicamente organizado pelo PSDB. Por isso, será decisivo reduzir seu poder sobre a economia, anulando, entre outras medidas, a autonomia política concedida ao Banco Central, de modo a concluirmos a transição para outro modelo de desenvolvimento cujas sementes já lançamos.

O Brasil precisa de um Conselho de Política Monetária e de um Conselho Monetário Nacional republicanos e democráticos, comprometidos com o atendimento das necessidades do povo, especialmente com o aumento da atividade econômica, a geração de empregos e a elevação dos salários.

É essencial orientar o crédito para as necessidades sociais e não para a especulação. A ação do Estado nesse campo já existe por meio dos bancos públicos, mas precisa ser ainda maior. Generosas linhas de crédito para micros e pequenas empresas, para os assentamentos da reforma agrária e agricultura familiar, para os empreendimentos solidários, inclusive bancos comunitários, de modo a estimular a formação de cooperativas são ações que devem constar do próximo programa de governo.

O controle da movimentação do grande capital financeiro internacional e nacional, assim como o controle cambial, deve ser pensada dentro da mesma lógica: a prioridade é o crescimento, a geração de empregos e a distribuição da renda. O mesmo vale para o protecionismo: convém que cada Estado nacional tenha autonomia para decidir, de acordo com as necessidades da sua sociedade, o que deve produzir, importar e exportar.

8- Vencido o obstáculo financeiro, o investimento público poderá ser ampliado, para o PAC avançar mais na eliminação dos bolsões de pobreza, com mais absorção de mão de obra, para continuar a erguer um sistema público de educação com qualidade, voltado especialmente aos jovens das periferias, para prover as necessidades de um bom sistema público de saúde, revertendo a perda dos recursos da CPMF.

9- O novo modelo de desenvolvimento precisa ser de produção limpa e ambientalmente sustentável. Isso implica socializar os avanços tecnológicos que a humanidade já detém para equacionar, em um novo paradigma civilizatório, os fatores fundamentais do desenvolvimento. Nessa linha, cabe diversificar o padrão de produção prevalecente nas últimas décadas, ancorado no agronegócio, para incorporar as tecnologias adaptadas das populações tradicionais, indígenas, quilombolas e ribeirinhas, responsáveis principais pela conservação da biodiversidade.

O papel da região amazônica deve ser redefinido, considerando as possibilidades que pode desempenhar na integração continental sul-americana e superando a tradicional condição de fornecedora de matérias-primas e energia.

A matriz de transporte – que hoje privilegia o modal rodoviário individual e de alto custo – deve ser reorientado. Cabe expandir e consolidar um modelo intermodal (hidroviário, ferroviário, rodoviário), realizando o potencial que o país oferece.

Defendemos cláusulas ambientais para a aplicação do dinheiro público, assimilando o debate já existente sobre a importância da energia renovável.

Ao longo dos dois mandatos do presidente Lula, o país obteve avanços significativos em sua polític a ambiental. Inicialmente sob a condução da ministra Marina Silva, o Ministério do Meio Ambiente reposicionou o Estado brasileiro frente ao tema, caminho seguido pelo atual titular da pasta, ministro Carlos Minc.

10- Parte fundamental da construção de um novo modelo de desenvolvimento se refere ao Brasil rural. Esquecido nas estratégias industrialistas de desenvolvimento e considerado apenas auxiliar às riquezas produzidas no meio urbano, ele deve se constituir numa via substantiva de elevação do padrão de vida e de produção de parcela ponderável da população. A agricultura familiar, responsável por 70% dos alimentos consumidos no país, vem sendo fortalecida e deve se constituir no veio principal de um novo modo de desenvolver o Brasil rural. Ela emprega mais e constitui forma saudável de vida comunitária. Além disso, responde melhor ao desafio ambiental e ao planejamento público. A viabilização cada vez maior da agricultura familiar contribui para dar sentido econômico à reforma agrária, uma das reformas fundamentais a serem aprofundadas.
O chamado agronegócio, muito importante em alguns produtos essenciais e para a economia exportadora, deve ser submetido a uma regulação pública maior para evitar seu caráter predatório do equilíbrio ambiental e sua dependência crônica de recursos públicos com suas intermináveis e cíclicas renegociações e perdões de dívidas.

O latifúndio, que nem sempre coincide com o agronegócio, especialmente o improdutivo, amparado por normas legais com sólidas raízes conservadoras e elitistas, é um mal que persiste há séculos e uma das marcas de injustiça da sociedade brasileira. Base tradicional da direita, age de forma pré e antirrepublicana, executa trabalhadores e combatentes da luta agrária, como recentemente a Irmã Dorothy. Cabe avançar no desafio histórico de vencê-lo, alterando, entre outras medidas, a legislação da propriedade e o índice de produtividade.

11 – A garantia do direito a uma vida segura tornou-se um tema chave para a consolidação da democracia. A violência e a criminalidade realizam um verdadeiro bloqueio ao pleno exercício da cidadania em regiões pobres que encontram-se sob a dominação de bandos criminosos. O Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania) enfrenta o tema da violência a partir de uma abordagem republicana e democrática, superando as estratégias baseadas na lógica da criminalização da pobreza. Sua manutenção e ampliação é um tema central para a ampliação da democracia.

12- O avanço na política de direitos humanos do governo Lula deve ser aprofundada. Não há verdadeira democracia sem o respeito aos direitos das mulheres, negros, jovens, idosos, portadores de deficiência, lésbicas, gays, travestis e transexuais. A Secretaria Especial dos Direitos Humanos, criada pelo governo Lula, ensejou a possibilidade de desenvolvimento de políticas públicas adequadas para cada um destes setores. O Brasil ainda tem, no entanto, uma dívida a ser resgatada no que diz respeito à abertura dos arquivos da ditadura e ao atendimento das justas demandas de familiares de presos políticos desaparecidos durante o regime militar. É necessário avançar no rumo que vem sendo desenvolvido pela Secretaria Especial de Direitos Humanos.

12- Na sociedade contemporânea, é vital democratizar a informação, hoje sob controle de um punhado de empresas de mídia. Um dos caminhos para isso é o fortalecimento de espaços de comunicação pública. Mas a democratização da informação passa também pela ampliação do uso das novas tecnologias, de forma que se possa intensificar o acesso ao conhecimento.

Para tanto, devemos combater as tentativas de cerceamento da liberdade na internet. Precisamos também fortalecer a informática pública, como forma de garantir a plena inclusão digital e estimular o uso de softwares e tecnologias abertas.

13- A construção da União dos Países da América do Sul, a Unasul, sem prejudicar as iniciativas de integração existentes como o Mercosul, é um instrumento central de alteração da ordem internacional dominada pelos EUA e que atravessa forte crise. A presença do Brasil nessa construção é decisiva e deve ser exercida com forte compartilhamento dos esforços de desenvolvimento e distribuição da renda na América do Sul e na América Latina, em especial em direção aos países mais pobres. O combate ao nacionalismo atrasado e às proclamas em favor de um subdomínio brasileiro é decisivo nesse processo. A conclusão positiva das negociações com o Paraguai em torno de Itaipu, como com a Bolívia e o Equador em outros momentos, joga um papel enorme para um ambiente solidário e fraterno de construção da Unasul.

14- Outra grande tarefa é atuar na reforma democratizadora das instituições internacionais, como a ONU, o FMI, o Banco Mundial e a Organização Mundial do Comércio. O governo Lula avançou bastante no protagonismo internacional do Brasil construindo uma política externa que ajudou a guinada de esquerda na América Latina, enterrou a Alca, fortaleceu uma política Sul-Sul através dos BRICs e da construção do G-20, auxiliando decisivamente a colocar os países em desenvolvimento na mesa das decisões dos destinos da humanidade. Em conjunto com essas iniciativas de governo, o PT deve continuar impulsionando o Foro de São Paulo e dar todo apoio ao Fórum Social Mundial, que podem ir além da correlação de forças entre governos e Estados nacionais, e assumir um novo projeto de relações internacionais para o mundo, na linha da igualdade, da justiça, da paz, das reparações históricas, como a dívida da escravidão.

PT: mudanças necessárias para responder aos novos desafios

15- O PT deve lutar por propostas que possam representar maior participação popular e maior controle social sobre o Estado. Deve ainda promover uma profunda reformulação do sistema eleitoral-partidário, contribuindo para que os partidos políticos afirmem sua identidade programática, com financiamento exclusivamente público de campanha e lista fechada, que valorize os partidos.

As tentativas de reformar o sistema político através do parlamento têm encontrado barreiras praticamente intransponíveis. Em primeiro lugar porque têm sido feitas sem mobilização popular, sem pressão sobre o parlamento. Em segundo lugar, porque é ingenuidade esperar uma auto-reforma democrática de um parlamento que tem se colocado como resistência e obstáculo das grandes mudanças vividas pelo Brasil desde a vitória de Lula em 2002.

16- A crise que assolou o Senado a partir do primeiro semestre de 2009 atualizou de modo dramático esse quadro. Diante dele, o partido precisa retomar o combate aos privilégios, vantagens, irregularidades e falta de transparência. Nossos parlamentares devem ser referências nesta luta, como o foram no passado. Os debates sobre o unicameralismo ou sobre as restrições ao poder revisor do Senado e sua composição também devem ser retomados pelo partido.

Por tudo isso, se faz necessária a convocação de uma Constituinte exclusiva para a reforma política e (re)conquistar o PT para uma idéia-chave: nenhum processo de mudança se dá apenas pelo governo ou pelo Congresso. É preciso implementar um vasto processo de participação popular e democrática que deve combinar a ação autônoma dos movimentos sociais, com os quais o partido precisa se reconciliar, com iniciativas claras e determinadas dos nossos governos em direção a um amplo sistema de democracia participativa.

17- A luta das mulheres pela igualdade é central na construção de uma sociedade democrática. O III Congresso do PT aprovou uma corajosa resolução “Por um Brasil de Mulheres e Homens Livres e Iguais”, na qual se destaca a “Defesa da autodeterminação das mulheres, da descriminalização do aborto e a regulamentação do atendimento a todos os casos no serviço público” No momento em que o partido avançou com esta resolução e discute a candidatura de uma mulher à presidência, não podemos aceitar retrocessos como a CPI do aborto, nem obstáculos e resistências à maior representação das mulheres na política.

O PT deve assumir como campanha nacional a bandeira da descriminalização do aborto e lutas como o direito da mulher a igual remuneração que os homens no trabalho. Para as eleições parlamentares, defender e se empenhar em garantir no mínimo 30% das vagas às mulheres e não apenas 30% das candidaturas. Isso passa por um novo e diferente processo de mobilização das mulheres pelo PT e pelos movimentos.

18 - No caso da numerosíssima população negra do país, o partido precisa ser mais ativo na formulação e defesa de iniciativas que garantam o acesso dos afrodescendentes à educação integral de qualidade, às universidades, especialmente através das cotas, à formação profissional e ao trabalho bem remunerado. O Brasil carece de uma luta mais forte para superação do racismo enraizado na formação da estrutura social, econômica e da cultura nacional.

Temos que amplificar a marca de defensores da igualdade e contra as discriminações, como temos feito também ao apoiar políticas públicas e legislação que garantam igualdade de direitos a lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

19- A realização do Primeiro Congresso da Juventude do PT foi positiva, mas o partido precisa de uma presença maior dos jovens para avançar na defesa dos direitos da juventude, especialmente dos jovens das periferias das grandes cidades. Precisamos avançar no debate de temas-chave como o acesso ao ensino de qualidade, à universidade, à cultura, e ao lazer; o acesso da juventude ao trabalho e à formação profissionalizante; os caminhos de diminuição da violência que atinge a juventude e leva parte dela ao crime; o uso de modernos mecanismos de discussão interativa para articular a participação da juventude. Por sua vez, a juventude do PT precisa ampliar a sua presença e o seu protagonismo na liderança dos movimentos sociais. O PT precisa da voz transformadora e renovadora da juventude.

20- O PT precisa retomar a elaboração da sua linha sindical, como no passado fizemos, para que, com base nela, os militantes sindicais petistas, organizados em setoriais e núcleos voltem a fecundar o movimento sindical, ajudando a resgatar as melhores práticas da CUT. O PT precisa voltar a sistematizar e avaliar nossas práticas e a participação dos filiados nos movimentos populares, para que eles sejam apoiados em sua prática pela elaboração política do partido.

21- De acordo com o compromisso defendido sobretudo pela Mensagem no PED de 2007, foi aprovado pelo Diretório Nacional um Código de Ética capaz de dar conta dos casos em que eventuais desvios venham a ocorrer no PT. Agora, chamamos a militância para uma tarefa que só pode ser executada se houver vontade política: a de colocar as novas regras em prática e não deixar que elas virem letra morta. O problema dos costumes políticos no Brasil é grave. Há aqui uma cultura anti-republicana enraizada, com a qual não cabe conciliar. O PT, ao contrário, deve ser exemplo de ética pública e o Código de Ética recém-aprovado nos dá a chance de retomar essa marca de nossa história.

22- É preciso enfrentar um vício que começa a se alastrar na organização partidária: o das filiações em massa sem cuidado com a formação política, apenas para garantir posições de poder na máquina interna. A disputa pelo poder é inerente à política e não pretendemos fugir a ela. O que distingue, contudo, uma agremiação convictamente socialista das demais é que nela deve prevalecer o sentido do projeto coletivo e não os projetos individuais ou de grupos. Por isso, conclamamos os militantes a coibir as filiações distorcidas e defendemos que todos os novos filiados devam passar pela Escola Nacional de Formação Política, constituída pelo Diretório Nacional, sob a condução da Secretaria Nacional de Formação e da Fundação Perseu Abramo.

23- A revigoração da vida interna e a democratização das decisões do partido implicam devolvermos ao núcleo o papel original que teve na formação do PT, de organismo básico, deliberativo e com intensa participação nas decisões partidárias. Está na hora de reabrir essa discussão e transformar em realidade a bandeira da participação das bases do partido bem como do seu papel na sustentação financeira do PT.

24- O PT guarda enormes energias renovadoras para impulsionar novas mudanças no país. Por isso é que propugnamos por transformações necessárias, para que ele possa continuar correspondendo ao seu papel histórico no Brasil e contribuindo para a construção do internacionalismo socialista.

Por um PT com voz firme e ativa!

Fernandinho é candidato consensual em Quatipuru

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Nosso candidato, Fernando Helton da Silva, é filho de Quatipuru, nascido em 23 de novembro de 1984, militante do Partido dos Trabalhadores de Quatipuru, tendo como principal ponto de articulação a Agricultura Familiar. Atualmente está frente da secretaria da Associação dos Agricultores/as e Aquicultores /as de sua cidade, conqusitanto, junto com a luta dos trabalhadores várias políticas públicas, como o crédito rural, mecanização de áreas para plantio, melhorando a renda das famílias de agricultores e agricultoras.


Muito foi conquistado pela força dos trabalhadores/as: tratores, projeto de aproveitamento de mandioca, instalação da fábrica de farinha, via financiamento do Governo do Estado, atravéss da Sagri. E agora comemoramos mais uma unidade financiada pelo Banco Mundial.


O companheiro Fernandinho do PT, desenvolveu projetos de leitura e Educação com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário, nos projetos "Arca das Letras" e "Jogos de Verão", com o apoio da Secretaria de Esportes do Governo do Estado.


A candidatura do companheiro Fernandinho é saldo de uma atuação de massas no PT, com um caráter democrático e socialista, tornando o partido referência no município de Quatipuru, pelo que já conquistou no Brasil e no Pará.

Estudantes de Direito da UFPA exigem democracia na sua Faculdade



Manifesto dos estudantes de Direito


A luta pela democracia sempre esteve presente na história de mobilização e luta dos estudantes no Brasil. Não à toa o movimento estudantil protagonizou episódios importantes da história da democracia brasileira como a criação da Petrobras, a resistência à ditadura militar, a luta pela redemocratização, a campanha das diretas já e o Fora Collor.


O interior da Universidade brasileira também deve ser encarado como um espaço importante para o fortalecimento da democracia. É nesse contexto que os estudantes sempre se mobilizaram para combater qualquer projeto que iniba a plena realização da democracia no ensino superior brasileiro. Por isso os estudantes sempre estiveram presentes para garantir o direito à existência das entidades estudantis, a sua representatividade nos conselhos superiores e o direito de eleger os dirigentes universitários.


Como decorrência das leis implantadas pela ditadura militar, diversos direitos foram cerceados e outros nem chegaram a se efetivar. Entre eles, podemos citar o direito a voto dos estudantes para eleger diretamente os reitores, diretores de institutos e das faculdades das suas universidades. Infelizmente, convivemos ainda hoje os resquícios dessa lei nas universidades brasileiras. Dessa forma, a última eleição para a Direção da Faculdade de Direito da UFPA (antiga Coordenação do Curso de Direito) em 2004 se deu de forma indireta elegendo a Professora Socorro Flores, ou seja, somente os membros do Colegiado da Faculdade de Direito, formado majoritariamente por docentes, escolheu a atual diretora para o mandato de três anos. No entanto, desde lá, foi aprovado o Regimento da Universidade Federal em 2006, estabelecendo as eleições diretas para todas as Faculdades e institutos da UFPA, conforme aconteceu em 2008 no Instituto de Ciências Jurídicas.


Acontece que o mandato da atual direção da Faculdade expirou em 2007, sendo a mesma mantida de forma pró-tempore desde então. A Congregação do Instituto e o Colegiado da Faculdade se comprometeram em convocar as eleições para direção da Faculdade logo após a eleição do ICJ, o que não ocorreu. Somente nós, estudantes, sabemos quais as conseqüências de termos uma direção de Faculdade que não precisou passar pelo crivo do voto estudantil e pelo debate de frente com os problemas vividos diariamente pelos estudantes. Por isso, o Coletivo Direito em Movimento organiza a campanha "Eu quero votar pra Faculdade" e inicia o abaixo assinado na perspectiva de pressionar o colegiado a convocar imediatamente as eleições da faculdade.

BELÉM - SUELY


ANA SUELY MAIA DE OLIVEIRA
APRESENTAÇÃO



Suely, mulher de todas as lutas do povo!

Suely, mulher reconhecida por sua incansável luta em defesa das minorias, dos excluídos e dos injustiçados, tem dedicado toda a sua vida à luta por justiça social, democracia e liberdade.

Auditora Fiscal da SEFA, com base política no movimento sindical, Suely foi vice-presidente da CUT/PA. Dirigiu, por vários anos, o Sindicato dos Trabalhadores Federais em Previdência e Saúde - SINPREVS. Foi Presidente do Sindicato dos Servidores do Fisco Estadual - SINDITAF e dirigente da Federação Nacional do Fisco FENAFISCO.

A sua atuação política faz-se presente no campo e na cidade. Na gestão do Governo do Povo de Belém, Suely foi eleita Conselheira do Orçamento Participativo - OP, nos anos de 97,98 e 2000, sendo a mais votada de Belém. Na luta dos trabalhadores rurais, por reforma agrária, Suely defende a bandeira de luta da FETRAF - Federação de Trabalhadores Rurais da Agricultura Familiar. Nos anos 90, Suely militou no MST, movimento com o qual mantém ralação até os dias de hoje.

Lutadora por melhoria no âmbito da Reforma Urbana e moradia digna, Suely é coordenadora licenciada do Fórum Paraense em Defesa da Moradia. Militante histórica do PT, foi a primeira mulher, na história, a presidir o Diretório Municipal do partido por dois mandatos. Eleita vereadora pelo PT em 2000, atuando no parlamento de forma combativa e sempre em favor dos que mais precisam, em 2005 Suely foi reconduzida pelo povo à Câmara Municipal de Belém.

Em 2006, Suely disputou uma vaga à Câmara Federal. A militância do Pará lhe garantiu um saldo político de 51.000 mil votos, que ajudaram na vitória da chapa encabeçada por Ana Júlia ao governo do Pará, quando o povo decidiu conduzir, pela primeira, vez uma mulher ao comando do Governo Estadual. Por sua reconhecida trajetória de luta, Suely foi convidada pela já então governadora Ana Júlia, a assumir um cargo de primeiro escalão do Estado, à frente da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Regional - SEDURB.

Que pese o status e importância da nova tarefa no governo, Suely nunca esqueceu suas origens. Lutadora do povo, mantém-se mais do que nunca fiel ao compromisso com os princípios socialistas que norteiam o PT e a DS, condição que reafirma e ratifica sua história de luta, identidade e capilaridade nos movimentos sociais. Suely está entre os poucos ainda capazes de falar e empolgar as massas. De comprovada densidade eleitoral, Suely reúne as condições para representar um projeto socialista e coletivo, que avance em direção à radicalização da democracia como alternativa ao modelo conservador de se fazer política que orienta as ações parlamentares e cria obstáculos à participação popular nos rumos do Governo.

Enfim, não é possível contar a história da luta contra a opressão, a exploração, a injustiça e o autoritarismo, travada por muitos homens e mulheres do Pará, sem destacar a presença marcante de Suely, uma autêntica lutadora do povo!
É por sua inegável capacidade de articulação política e organização das lutas das trabalhadoras e trabalhadores de todo o Estado e, particularmente, do município de Belém, que a militância do PT está apresentando o nome da companheira Suely para ser reconduzida à presidência do PT-Belém.

Capitão Poço - Eudes

PÁGINA EM CONSTRUÇÃO....

São Miguel do Guamá - Rogério

PÁGINA EM CONSTRUÇÃO...

São João da Ponta - Jorge Aranha

PÁGINA EM CONSTRUÇÃO

Santa Maria do Pará - Wanderley

PÁGINA EM CONSTRUÇÃO...

Maracanã - Eli

PÁGINA EM CONSTRUÇÃO ...

Igarapé-Açu - Tomaz

PÁGINA EM CONSTRUÇÃO...

Castanhal - Márcio Costa

PÁGINA EM CONSTRUÇÃO...

Soure - Cecim

PÁGINA EM CONSTRUÇÃO...

Breves - Amiraldo

PÁGINA EM CONSTRUÇÃO

Xinguara - Clóvis

PÁGINA EM CONSTRUÇÃO ...

Sapucaia - Solon

PÁGINA EM CONSTRUÇÃO

Novo Repartimento - Joãozinho

PÁGINA EM CONSTRUÇÃO...

Jacundá - Dino

PÁGINA EM CONSTRUÇÃO ...

Dom Eliseu - Eduardo

Página em construção...

Estudantes de Direito da UFPA exigem democracia na sua Faculdade.


Manifesto dos estudantes de Direito


A luta pela democracia sempre esteve presente na história de mobilização e luta dos estudantes no Brasil. Não à toa o movimento estudantil protagonizou episódios importantes da história da democracia brasileira como a criação da Petrobras, a resistência à ditadura militar, a luta pela redemocratização, a campanha das diretas já e o Fora Collor.


O interior da Universidade brasileira também deve ser encarado como um espaço importante para o fortalecimento da democracia. É nesse contexto que os estudantes sempre se mobilizaram para combater qualquer projeto que iniba a plena realização da democracia no ensino superior brasileiro. Por isso os estudantes sempre estiveram presentes para garantir o direito à existência das entidades estudantis, a sua representatividade nos conselhos superiores e o direito de eleger os dirigentes universitários.


Como decorrência das leis implantadas pela ditadura militar, diversos direitos foram cerceados e outros nem chegaram a se efetivar. Entre eles, podemos citar o direito a voto dos estudantes para eleger diretamente os reitores, diretores de institutos e das faculdades das suas universidades. Infelizmente, convivemos ainda hoje os resquícios dessa lei nas universidades brasileiras.

Dessa forma, a última eleição para a Direção da Faculdade de Direito da UFPA (antiga Coordenação do Curso de Direito) em 2004 se deu de forma indireta elegendo a Professora Socorro Flores, ou seja, somente os membros do Colegiado da Faculdade de Direito, formado majoritariamente por docentes, escolheu a atual diretora para o mandato de três anos. No entanto, desde lá, foi aprovado o Regimento da Universidade Federal em 2006, estabelecendo as eleições diretas para todas as Faculdades e institutos da UFPA, conforme aconteceu em 2008 no Instituto de Ciências Jurídicas.


Acontece que o mandato da atual direção da Faculdade expirou em 2007, sendo a mesma mantida de forma pró-tempore desde então. A Congregação do Instituto e o Colegiado da Faculdade se comprometeram em convocar as eleições para direção da Faculdade logo após a eleição do ICJ, o que não ocorreu. Somente nós, estudantes, sabemos quais as conseqüências de termos uma direção de Faculdade que não precisou passar pelo crivo do voto estudantil e pelo debate de frente com os problemas vividos diariamente pelos estudantes. Por isso, o Coletivo Direito em Movimento organiza a campanha "Eu quero votar pra Faculdade" e inicia o abaixo assinado na perspectiva de pressionar o colegiado a convocar imediatamente as eleições da faculdade.

Termina Hoje o prazo para ateração de Chapas Municipais e Zonais

sábado, 3 de outubro de 2009
Até 03 de outubro os representantes das Chapas poderão solicitar a substituição dos nomes inscritos, entregar os comprovantes de quitação financeira, atualizar as teses.
Os representantes dos Candidatos a Presidente terão o mesmo prazo para apresentar o comprovante de quitação do candidato e atualizar seu texto de apresentação.
Lembre-se que o recibo de quitação do inscrito (componente de chapa ou candidato a presidente) não pode ter data superior à sua data de inscrição.

Importante: a não apresentação do comprovante de quitação das contribuições financeiras implica na impugnação automática dos componentes de chapa ou candidato a presidente.

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Juventude Sindical - Entrevista

Entrevista - Rosana Souza

"Nosso objetivo é envolver a juventude trabalhadora no projeto sindical da CUT", afirma


A primeira secretária da recém criada Secretaria Nacional da Juventude, Rosana Souza, do ramo químico de São Paulo, de 32 anos, falou em entrevista ao Portal Mundo do Trabalho sobre o desafio de representar a juventude da CUT e de sua atuação ao longo do mandato.


Como é ser a primeira secretária nacional de Juventude da CUT?

Eu tenho orgulho de estar à frente desta Secretaria e reconheço o tamanho da responsabilidade para que possamos colocar a juventude como um dos agentes principais na construção da sociedade. Esta luta vem de longa data, desde a fundação do Coletivo Nacional da Juventude Trabalhadora da CUT, em 1997. Portanto, já existe um trabalho voltado à juventude, que hoje conta com 18 coletivos estaduais. E agora conseguimos institucionalizar a discussão no interior da CUT.

O que você detectaria, em um primeiro momento, como a principal demanda?

Acho que a questão do trabalho decente é a principal. A cada dia os jovens estão ingressando mais cedo no mercado, abandonando o processo educacional e sem acesso a qualificação profissional. A maioria, que vem de famílias mais pobres, é obrigada a aceitar postos de trabalho precários, ao contrário dos filhos das classes mais altas, que podem disputar os melhores empregos ou entrar mais tarde no mercado de trabalho. Além disso, essa realidade traz consigo o adoecimento provocado pelo trabalho. Visualizando este cenário, precisamos ter bastante atenção sobre a inserção do jovem no mundo do trabalho com o propósito de reduzir os impactos sobre a sua saúde e seu acesso à educação.

Já existe a definição da estratégia política?

Ainda não. Ela será construída coletivamente, após a posse da direção, que ocorrerá no dia 28 de agosto. A idéia é fazer um seminário com a participação de todos os secretários e secretárias estaduais eleitos nos CECUTs e com os representantes dos ramos que têm algum trabalho de juventude já organizado. A partir deste momento é que vamos traçar um planejamento e começar a construir a política nacionalmente, com bastante participação.

Como será atuação da Secretaria?

Ela atuará com os coletivos estaduais da mesma forma que ocorre com os demais coletivos da CUT, que já têm suas secretarias. O Coletivo Nacional da Juventude precisa contemplar todos os ramos e estaduais da CUT. Então nenhum segmento ficará de fora da elaboração da estratégia da CUT sobre as políticas que desenvolveremos sobre a juventude trabalhadora.

O que você, enquanto secretária, espera da estrutura CUT?

Espero o apoio da Executiva da Nacional e dos sindicatos que representam os mais diversos setores. Assim como, diálogo com as demais secretarias porque o tema juventude não pode ser uma discussão isolada. A aproximação com as secretarias de Formação, Mulheres, Saúde do Trabalhador e de Combate ao Racismo é fundamental para a construção de políticas que atendam as demandas da juventude. Sem isso, não conseguiremos colocar em prática as propostas elaboradas pelo Coletivo.

Na sua avaliação qual o principal problema dos jovens no mercado de trabalho?

A ocupação de postos precários e a informalidade, ao lado da falta de representação nos sindicatos, o que torna difícil a interlocução. Por isso, iremos trabalhar em conjunto com os movimentos sociais. A UNE (União Nacional dos Estudantes), por exemplo, será uma grande aliada neste processo, assim como a juventude rural. Chegar aos trabalhadores informais é um grande desafio. Dialogamos com a juventude sindicalista, com juventude trabalhadora que são representadas pelos sindicatos da CUT, mas temos dificuldade com a juventude estudantil, rural e do mercado informal.

E a questão das políticas públicas?


Na nossa avaliação, o Estado precisa ter um papel maior na execução de políticas públicas voltadas para a juventude. Precisamos ter mecanismos de participação popular para que a juventude tenha espaços para opinar e decidir sobre as políticas públicas que queremos, como aquelas voltadas para educação, cultura, esporte e lazer.

Escrito por Ana Paula Carrion, publicado no site da CUT - www.cut.org.br

Uma contribuição feminista para debater a crise

sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Nalu Faria e Sarah de Roure *

As análises sobre a crise, quando se referem aos trabalhadores, tratam genericamente do tema do desemprego e do consumo. Apontam que o emprego afetado é majoritariamente o masculino ou que a crise atinge igualmente a todos e todas. No entanto, compreendemos que essas abordagens são limitadas e que devemos visibilizar a extensão da crise.

Ao relembrar a crise asiática nos anos 80, observa-se que as respostas dadas pelo FMI e o Banco Mundial foram mais liberalização financeira e diminuição do Estado. Foram exatamente essas instituições que receberam dos governos presentes à ultima reunião do G20 o aval para gerenciar as saídas da atual crise. Assim como naquele momento, hoje as respostas por eles oferecidas são insuficientes diante da dimensão dos problemas.

No processo de reacomodação pós-crise asiática, o desemprego triplicou. As riquezas reais diminuíram em 40%, o trabalho infantil e a prostituição aumentaram enormemente. Os problemas econômicos e as tentativas de ajustes geraram empobrecimento com impactos diferenciados para homens e mulheres. Mais do que isso, o processo asiático trouxe à tona que a desigualdade entre homens e mulheres, produzida pela liberalização econômica, explicita-se em tempos de crise.

Com o desemprego masculino naquele momento, cresceu porcentagem de mulheres comprometidas com o trabalho remunerado e com o doméstico na tentativa de sustentar a vida. Além de buscarem outras fontes de renda para compensar a perda no orçamento familiar, mais bens e serviços, que antes eram comprados no mercado, passaram a ser produzidos em casa. Assim, os efeitos da crise no cotidiano foram amortecidos pela intensificação do trabalho doméstico realizado pelas mulheres. [1]

Com relação à crise atual, é importante compreender em que contexto a crise nos encontra. Foram mais de duas décadas de hegemonia da globalização neoliberal, que alterou profundamente a relação capital-trabalho, aprofundando a concentração da riqueza e as desigualdades, inclusive no interior da classe trabalhadora. Neste processo, o sistema aprofundou a divisão sexual, inclusive como estruturante da divisão internacional do trabalho. No Sul global, as mulheres estão concentradas em setores da produção internacionalizada, seu trabalho é explorado e nenhum direito é garantido, tanto na indústria (as montadoras na América Central), como na agricultura (produção de frutas no Chile, aspargos no Peru, flores na Colômbia ou castanhas na Bolívia).

As análises da economia feminista incorporam a divisão sexual do trabalho e, ao chamar a atenção para o terreno da reprodução, denominado produção do viver, nos permite elucidar a interconexão entre as esferas da produção e reprodução. Um dos pilares do neoliberalismo é a utilização do tempo das mulheres como variável de ajuste, ou seja, ele é visto como elástico, um recurso inesgotável. A exploração do tempo e trabalho das mulheres, combinada com a desresponsabilização do Estado e homens com esse trabalho, produziu uma crise dos cuidados.

A crise como oportunidade e risco
O debate dos movimentos sociais e de mulheres tem sido permeado pela afirmação de que a crise pode ser vista como risco, mas também como oportunidade. Ela abre um maior espaço na sociedade para a crítica ao neoliberalismo pelos impactos que causou, mas também por sua falência como modelo. Por outro lado, a grande ameaça para os povos é que os rearranjos econômicos, políticos e sociais sigam os cardápio anti-crise apresentado por vários governos e organismos internacionais, que na verdade são mais do mesmo.

No caso das mulheres, há o risco de refuncionalizar no que se considera seu papel tradicional. Ou seja, a partir de um discurso de positivação do feminino e das mulheres como boas gestoras dos recursos das famílias, se afirma que a forma de conter a crise é investir nas mulheres. Já parecem os estudos que dizem que é importante investir nas mulheres, pois, enquanto elas destinam 90% de sua renda para a família, os homens destinam apenas 35%.

Efeitos e saídas para a crise a partir da América Latina e Caribe
Em nossa região, o avanço da luta política colocou em curso um processo de construção de alternativas soberanas e populares. A resistência ao neoliberalismo nos anos 90 organizou um campo social que derrotou a ALCA e elegeu governos progressistas. É nessa conjuntura que se recoloca o tema da integração regional como alternativa à hegemonia global e também como uma das saídas para a crise.

O crescimento econômico, estável desde 2003, permitiu uma pequena recuperação do emprego formal e uma leve diminuição das desigualdades. No entanto, um dos limites é que esse crescimento esteve vinculado a um marco de reprimarização da economia e de manutenção do enfoque extrativista, exportador de comoddities e recursos naturais.

Com a crise, o preço desses produtos caiu abruptamente impactando a balança comercial dos países da região. Outro efeito da crise na America Latina é a superprodução de mercadorias especialmente nos ramos mais globalizados como o setor automotivo. Ainda que as notícias não mostrem, os empregos das mulheres têm sido mais afetados (vide o artigo “Trabalho e mulheres em tempos de crise”, na edição de julho da Folha Feminista).

Uma visão anticapitalista da crise passa por questionar o atual modelo de produção e consumo e isso implica discutir que tipo de emprego nos interessa.

As feministas têm afirmado a importância de olhar para a economia real, o que significa considerar não só a produção, mas também a reprodução. Mais do que olhar para o mercado formal é necessária uma visão ampliada que reconheça as diversas relações de trabalho e as formas de produção e comercialização fora do modelo hegemônico, como a produção indígena agrícola e artesanal e a economia solidária.

É necessário democratizar as decisões econômicas para debater e alterar profundamente o modelo de produção e consumo que alimentam o lucro dos capitalistas. É do dialogo entre Estado e Sociedade que sairão as alternativas para a crise e não da relação entre Estado e Sistema Financeiro.

A dimensão internacional da crise e sua profundidade indicam que as saídas não se darão em um só país, mas a partir de relações solidárias entre as nações. Uma integração geradora de igualdade, nesse momento, é imprescindível.

[1] SUMMERFIELD, Gale e ASLANBEIGUI, Nahid The Asian Crisis, Gender,and the International Financial Architecture in Feminist Economics Vol.6 Number Three. Nov.2000. Houston- USA

* Nalu Faria e Sarah de Roure são militantes da Marcha Mundial das Mulheres.

Companheiro Cardozo - Candidato a Presidente do PT pela chapa Mensagem ao Partido

Sou candidato a presidente nacional do PT, em nome do movimento Mensagem ao Partido.
Ao longo da minha militância atuei como Secretário de Governo da Prefeitura de São Paulo, na primeira vitória do PT na capital de São Paulo; fui vereador na capital paulista, exerço o mandato de deputado federal pelo PT de São Paulo e sou Secretário-Geral do PT. Acima de tudo, sou um militante do PT.
Temos uma grande tarefa pela frente: eleger nossa companheira Dilma presidente da República! Nós entendemos essa tarefa interligada à eleição de uma grande bancada parlamentar, à renovação e ampliação da eleição dos nossos governadores e governadoras de estados, à construção de uma política de alianças nucleada pelas forças de esquerda, à mobilização dos movimentos sociais. Sobretudo, entendemos que essa grande missão só acontecerá se estivermos estreitamente ligados às esperanças do povo brasileiro. Nosso presidente Lula representa esse projeto e temos certeza que está junto conosco, democraticamente, participando desse grande projeto chamado PT, chamado Brasil, chamado socialismo.
Defendo uma revolução democrática em nosso país. Nosso primeiro governo e nosso segundo governo, com o companheiro Lula à frente, realizam essa grande transformação brasileira: desenvolvimento, democracia, construção de uma nova ordem internacional, distribuição de renda, de propriedade, de cultura e de poder, luta pela sustentabilidade ambiental, direitos às mulheres, negros, liberdade de orientação sexual, reconhecimentos dos direitos das comunidades indígenas, espaço e liberdade para a juventude, respeito e solidariedade entre gerações. Sabemos que é preciso avançar mais: - na democracia, com a reforma política, com democracia participativa e participação dos movimentos sociais; - na luta pela igualdade, por uma nação justa, no caminho do socialismo e em solidariedade com os povos sofridos do mundo, em especial nossos irmãos e irmãs latinoamericanos. Utopia? Como disse Galeano, a UTOPIA serve para caminhar sem perder o rumo!
Cabe ao presidente do PT construir, junto com a direção nacional, um papel programático para o nosso partido. O papel de construir diálogos e direção para as grandes disputas que transcorrem no país e no governo a partir de posições bem definidas. Ao PT cabe construir-se para dirigir suas conquistas institucionais e influir politicamente nos grandes temas nacionais, junto com as lutas sociais e os grandes movimentos democráticos da sociedade brasileira. Cabe discutir e construir posições com nossos companheiros no governo e nos movimentos sociais, com autonomia e com posições claras.
Nossa bancada parlamentar precisa dessa referência construtiva, de diálogo e de atuação conjunta com a direção. Nosso grande eleitorado precisa perceber uma atuação coerente dos nossos parlamentares. Precisamos de um forte bloco parlamentar de esquerda e de alianças que sustentem efetivamente nosso governo. Nossa atuação parlamentar deve estar em sintonia com a opinião pública democrática e com os interesses sociais que representamos! Nossa governabilidade deve comportar uma atuação coerente e digna do PT no parlamento e frente a nação.
Uma nova relação com os movimentos sociais é fundamental. É preciso enraizar o partido nos movimentos e dialogar com suas direções. E para isto é necessário que o partido erga bem alto a bandeira dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.
Uma nova relação com a juventude é fundamental. A vitalidade de um partido pode ser medida pela força de sua juventude. E um partido jovem tem tudo a ver com o reencantamento com a política e o resgate da utopia socialista.
Não há socialismo sem feminismo. Nosso compromisso com a luta das mulheres deve ser assumido como convicção e prática cotidiana. A luta pela igualdade em todas as dimensões exige o combate ao racismo. O enfrentamento das opressões diversas, a conquista da liberdade de opção sexual, integra nossa concepção de socialismo e democracia.
Aprendi com Perseu Abramo os valores da ética, da democracia e do socialismo. Entendo que essas três palavras fazem todo sentido para o PT. Lembro que ao lado do companheiro Patrus Ananias, defendi e foi aprovado por consenso pelo 3º Congresso, a necessidade de um código de ética do PT. Agora, com a aprovação pelo Diretório Nacional, ele é um instrumento de defesa do nosso partido e de afirmação de uma bandeira histórica do PT. A direita brasileira, ciosa dos seus privilégios e sempre corrupta, arvorou-se em defensora de uma ética que nunca defendeu e, muito menos, praticou. Essa bandeira é nossa e está na nossa origem. A direita não vencerá! É papel do novo presidente do PT assumir o compromisso ético do Partido dos Trabalhadores.
Frente a tantas tarefas, precisamos um partido organizado, democrático, consciente, com posições definidas sobre as principais questões em disputa na luta política nacional. É preciso reconstruir nossos laços com a imensa base de filiados, revalorizar a militância. Sem clientelismos, sem controles. Com democracia, formação política plural, participação em núcleos.
Nosso partido tem uma história ligada com as grandes lutas do povo brasileiro. Peço seu apoio para ser o presidente do PT que faça jus a essa grande história.
José Eduardo Cardozo